Marés Negras

Reencontramos os companheiros na cidade de Val-Oryth em Tanarch, a um passo do seu destino último: Asmodeon. Aí, Aewyre espera poder por fim descortinar o destino de seu pai Aezrel, o desaparecido campeão de Allaryia. O jovem príncipe e os seus díspares companheiros aprofundaram entretanto os laços de amizade que os unem, mas não sem duros sacrifícios, dos quais resultaram feridas profundas que dificilmente sararão. Velhos inimigos regressam para atormentar o grupo, e nas sombras da própria Val-Oryth residem perigosos adversários que os companheiros desconhecem e que os submeterão a rudes provações. Não muito longe de Tanarch, as Marés Negras sobem uma vez mais, trazendo consigo memórias de um passado sombrio e pressagiando tempos conturbados para Allaryia e todos os seus habitantes.

O segundo maior volume das Crónicas até à data, e o que menos tempo levou a escrever, foi apesar de tudo o mais elaborado dos três. Houve quem o classificasse como «um breve interlúdio por Allaryia», e talvez tivessem razão. Neste volume a perspectiva começa sem dúvida a transcender a dos companheiros, tornando-se mais global e abrangente. Escrevi-o debaixo da crescente tensão causada pelo (mais) lento avançar da história, que acaba por literalmente explodir no fim com uma batalha que até a mim deixou exausto. Virou tudo do avesso e deixou antever a dor de cabeça que seria escrever o quarto livro.

  • Palavras: 204.143
  • Páginas (livro): 551
  • Páginas (manuscrito): 666 (a sério)
  • Tempo de produção: 9 meses
  • Nº de cidades em que foi escrito: 3
  • Pedidos para que a «trilogia» não acabasse assim: 7

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