A Oitava Era

Volvidos vinte anos desde o Oblívio, Allaryia é, agora, um mundo bem diferente. Um mundo sem deuses, sem rumo… e sem noção do que aí vem, pois os Filhos do Caos despertaram.

Aewyre Thoryn, o herói que destruiu O Flagelo, percebeu que, ao matar o pretenso maior inimigo de Allaryia, pode ter matado também o único ser que a poderia salvar. Agora, ele, os seus companheiros e os respectivos filhos terão de se haver com a maior ameaça que o mundo jamais enfrentou. Mas, para isso, terão primeiro de conseguir convencer os potentados de Allaryia de que ela existe.

Este é o regresso triunfal ao primeiro mundo de fantasia épica da literatura portuguesa, numa epopeia inesquecível que marca o princípio da conclusão da saga que cativou toda uma geração de leitores.

Volvidos quase dez anos em tempo real desde o Oblívio, regressei por fim a Allaryia. Imagino que quem esperou não há-de ter achado grande piada, mas foi de facto uma pausa necessária a todos os níveis para mim. Senti-me revigorado e com ideias maturadas, tal como o comprovou a velocidade com que escrevi o volume (um recorde apenas batido pelos inexplicáveis 9 meses do Marés Negras, que ainda hoje não consigo explicar). Foi um misto de nostalgia e empolgamento com o que ainda está para vir, bem como um reencontro com velhos amigos que nunca deixaram verdadeiramente de me acompanhar e que esperavam apenas que eu estivesse pronto para retomarmos as nossas aventuras.

  • Palavras: 147,802
  • Páginas (livro): 389
  • Páginas (manuscrito): 208
  • Tempo de produção: 361 dias
  • Lágrimas vertidas no último capítulo: Algumas
  • Maior quezília com o revisor: Forma irregular de verbos com duplo particípio passado