Sinal de vida

E o ciclo semestral de contrição por não actualizar mais vezes este sítio mantém-se. Imagino que isto já começa a tornar-se repetitivo, por isso poupar-vos-ei a desculpas e ficar-me-ei por uma rápida panorâmica daquilo que se tem passado nos últimos meses.

O Andersenal, o segundo volume de Felizes Viveram Uma Vez, já está terminado e revisto, e aponta-se para uma data de lançamento coincidente com as últimas semanas da vindoura Feira do Livro (primeira semana de Junho, provavelmente). Fiquem atentos a este espaço e em breve poderei dar datas mais concretas.

Além da escrita dos meus livros, ando também a manter-me ocupado numa série de outros projectos de natureza diversa, boa parte dos quais são de médio-longo prazo, pelo que ainda nada tenho a anunciar. Em finais de Junho, contudo, abrirei uma excepção e falarei um pouco de um trabalho de tradução no qual tenho estado envolvido nos últimos meses, e que me é muito caro a nível pessoal.

De resto, a vida continua, com as dificuldades acrescidas do actual clima em que todos (ou quase todos) vivemos nos dias que correm. Quanto a isso, pouco mais há a dizer além de lugares-comuns perfunctórios: melhores tempos virão, e até lá cabe a cada um continuar a fazer aquilo em que é bom e/ou procurar alternativas. Eu tenho feito ambos, até porque começo a sentir o bichinho de uma certa inquietude decenal, que no passado já me levou à Islândia e à Alemanha durante certos períodos de tempo. Afinal, criar mundos diferentes no papel é muito bonito, mas já percebi que, por muito comodista que saiba ser, volta e meia sinto a necessidade de me ausentar do mundo ao qual me habituei. Uma vez que tudo indica que vamos ter um Verão quente (em ambas as acepções), esse bichinho é capaz de ter surgido em boa altura, mas primeiro irei expressar o meu apreço pelos meus leitores, enfrentando de calções e sapatos de lona a canícula lusa em Junho para uns sempre agradáveis dois dedos de conversa na Feira do Livro. Espero ver-vos por lá.