Felizes Hão-de Viver… Um Dia

Esta semana recebi mais um e-mail a perguntar-me pelo Felizes Viveram Uma Vez, e parte de mim morre sempre que sucede tal coisa. Não por constatar o interesse de quem leu a história e gostava de saber como ela acaba – fico sempre feliz por isso – mas por saber que estou em falta. O Andersenal saiu em 2012, e sete anos de espera sem fim à vista é muito tempo, bem o sei.

Já antes expliquei que, infelizmente, o Felizes Viveram Uma Vez não foi bem recebido pelo público, o que o fez descer um pouco na minha lista de prioridades, e bastante na da minha editora, como podem imaginar. E agora, com o iminente regresso a Allaryia, os meus projectos viabilizados no mundo da BD e uma ou outra ideia mais estapafúrdia, é-me impossível dizer a quem deu uma hipótese ao Felizes quando poderão ver como terminam as desventuras de Borralheiro e companhia.

Dito isto, é algo que vou fazer. Seja em livro físico, livro digital ou num PDF disponibilizado por mim neste espaço, já que não gosto de deixar coisas por acabar, e muito menos deixar leitores pendurados. É algo que vai acontecer. Um dia. Só não sei dizer quando. Mas a boa notícia é que já comecei a escrever o terceiro e último livro, onde decidi condensar os quatro que faltavam, e não abandonei o projecto. Vai é avançar a passo de caracol, porque longe vão os saudosos tempos em que todos os dias me podia dar ao luxo de escrever dois livros ao mesmo tempo, gerir uma campanha de D&D e jogar Spellforce até às duas da manhã.

Ainda está um bocado cru e sem as arestas limadas, mas aqui vão os primeiros três capítulos de Contos de Malfadadas, o terceiro e último volume de Felizes Viveram Uma Vez, a ser publicado em data indeterminada mas nem por isso menos presente nos meus pensamentos. Espero que gostem.

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