Dragomante

Já há algum tempo que não falo do Dragomante, pelo simples facto de não ter nada de tangível para mostrar. O Manuel esteve a dar ao pulso com um projecto irrecusável, mas já está de volta à carga cheio de pica draconiana, sobretudo agora que teve uma ideia peregrina para se poder dar ao luxo […]

Em boa verdade, não está, porque implementei o tal método híbrido para este volume, o que significa que não escrevi ainda todas as linhas de texto, mas já cheguei à última página e já escrevi a palavra «FIM». Basicamente, agora trata-se de inserir texto no espaço que o Manuel me deixar quando fizer os desenhos.

Agora que já digeri a ressaca do lançamento d’A Era da Ruína (espero que estejam a gostar), está na hora de acabar o Dragomante, para depois me dedicar então ao (este sim, verdadeiramente) último volume das Crónicas. Já vou sensivelmente a meio do argumento, que já está estruturado há algum tempo, e prevejo vir a

É com prazer que anuncio que Dragomante: Prova de Fogo foi o vencedor do Prémio Adamastor de Ficção Fantástica em Banda Desenhada 2023. Isto servirá certamente como motivação adicional para o Manuel dar ao lápis assim que eu lhe entregar o argumento finalizado.

No Fogo de Dragão, primeiro veio a arte, e só depois o argumento. Nem sequer foi o chamado «Método Marvel», em que um artista parte de uma curta sinopse, desenha a história, e depois o argumentista preenche os bonecos com balões, porque a história estava praticamente desenhada antes de sequer me ter chegado às mãos.