E assim começa

Há quem opte pelo Ano Novo para tomar resoluções, ou o primeiro dia de Janeiro para dar início a algo. Eu optei por fazê-lo anteontem, no dia dos meus anos: após um ano a preparar e estruturar, comecei por fim a escrever A Oitava Era, o primeiro volume do segundo ciclo das Crónicas de Allaryia. Ou o oitavo volume das Crónicas, conforme preferirem.

Não foi tão épico como talvez fosse de esperar. Não se ouviram os ecos de um coro gregoriano pela minha casa, nem um crescendo de violinos até eu premir o ponto final da primeira frase, à volta da qual andei uma boa meia hora. Mas está feito, e foi bom. É bom estar de volta. Allaryia é, sempre foi, e provavelmente sempre será o meu mundo, independentemente do que eu ainda venha a criar, e já tinha saudades.

Escusado será dizer que, assim, a minha “previsão sem promessa” de um livro pronto a ser publicado em 2019 se começa a afigurar algo quimérica, mas veremos como corre. O importante é escrever algo que faça com que a longa espera tenha valido a pena, e esse é um desafio que de bom grado aceito.

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