De volta à carga, enésima parte

Sinto-me um pouco ridículo a cantar de galo, quando escrevi pouco mais do que dois parágrafos e uma série de ligeiros ajustes aos anteriores, mas a escrita faz-se muitas vezes de pequenas vitórias. Não é fácil, regressar a frio a uma cena de combate particularmente caótica, e senti-me como um coreógrafo que voltava cheio de novas ideias para um estúdio em que os actores tinham ficado congelados no tempo.

Obviamente que os meus personagens não têm vontade própria (nem sempre, pelo menos), mas as horas que levei a escrever dois míseros parágrafos bem que podiam ter sido o resultado de actores a suspirarem e revirarem os olhos, arrastando os pés e fazendo-se desentendidos enquanto seguiam as novas indicações com toda a má vontade de divas. Mas pronto, lá se deram os retoques e lá reentrei no espírito da coisa. Agora é continuar.