2024

Seja-se ou não pessoa de resoluções de ano novo, o início de uma nova revolução em torno do Sol é sempre um bom pretexto para delinear metas e estabelecer objectivos. Não vos vou maçar com assuntos pessoais, mas eis o que gostava de realizar em 2024 a nível artístico:

  • Escrever A Última Crónica. No caso de A Oitava Era e A Era da Ruína, por esta altura já tinha começado a escrever, mas vou passar uma temporada relativamente longa na Herzegovina, e não quero começar a empreitada só para depois a interromper com a viagem e o assentar por lá. E ainda tenho detalhes a alinhavar na estrutura do livro.
    Havia também duas outras coisas que gostava de ter feito: reler todos os anteriores volumes, para ter a certeza de que nada me escapava, e ler pela primeira vez O Senhor dos Anéis em inglês, só para o fechar de um ciclo que, em boa verdade, começou com a leitura de um livro que me deu vontade de criar um mundo de fantasia só meu. Possivelmente ainda farei ambos, mas não me vou pressionar ou martirizar se não o conseguir. O perfeito é inimigo do bom, sobretudo quando chegamos a uma idade e fase da vida em que o tempo já não abunda.
  • Dominar o Blender. Pelo menos ao ponto de já conseguir fazer algo mais que esculturas de treino ou tutoriais. Têm acompanhado a minha evolução através das entradas Blendagens (que estão obviamente desfasadas), e realmente não me posso queixar do meu progresso ao longo de um ano. Aprender novamente está a dar-me um gozo tremendo, e só por isso já vale a pena, mas gostava mesmo de poder justificar com algo tangível as horas que nele passo, que ainda são algumas.
  • Decidir o que fazer a seguir. Já tenho uma ideia razoavelmente bem definida. Resta-me apurar se realmente estou pronto para o capítulo que se segue às Crónicas, e tentar não dar um (ou vários) passo(s) em falso como foi o infeliz caso do Felizes Viveram Uma Vez. O mais «acertado» a fazer seria escrever o malfadado terceiro volume dessa série, até porque o devo a quem deu uma oportunidade aos dois livros, mas não consigo prever para onde a musa me levará, por mais notas e apontamentos que tire. A ver vamos…