A marca das 100

Segundo as estatísticas do documento, já estou há mais de 100 horas a escrever A Última Crónica. A Era da Ruína levou 135, e A Oitava Era, 130. Posso já ir a mais de metade do livro, mas cheira-me que este é capaz de levar um pouco mais do que os anteriores…

É normal, como não me canso de dizer. Estamos a falar do derradeiro capítulo das Crónicas, afinal de contas, e depois da «arrancada» de dois capítulos em duas semanas durante a minha estadia em Mostar, dou comigo num capítulo em que volto constantemente atrás. Está a ser daqueles raros casos que chego de facto a reescrever certas partes, em que a história ganha vida e recusa obstinadamente o curso que lhe tinha destinado, e em que cada personagem parece estar a chegar-se à frente e a sugerir aquele que julga ser o desfecho narrativo mais satisfatório.

Enfim, ossos do ofício. Mas estou certo de que este capítulo já não tarda, e como o próximo é uma batalha, acho que Maio terá pelo menos dois concluídos. Se forem dois por mês, já dá para ter o livro pronto a tempo de ser devidamente editado e preparado para a Feira do Livro de 2026. Acho que vou conseguir mais do que isso, mas parece-me extremamente improvável atingir um ritmo que me permita publicá-lo a tempo do Natal deste ano. Veremos…