Agosto foi um mês proveitoso, com três capítulos escritos (e acho que por aí ficarão). Faltam agora oito, e, mesmo não podendo esperar que sejam todos tão «fáceis» de escrever como estes, parece cada vez mais certo que A Última Crónica ficará concluída ainda este ano.
Noutro registo, coisa rara: descartei por completo uma grande revelação. Cheguei à conclusão de que era demasiado telenovelesca, na medida em que seria apenas drama pelo drama, além de que acabaria por diluir uma história em que já está a acontecer muita coisa mesmo sem esse detalhe. Era algo que já tinha sido plantado ainda no Ciclo I, mas que, chegada a altura de ser revelado, não iria trazer nada ao enredo. Por isso, foi à vida.
Não vou já dizer o que era, não vá o enredo dar uma última volta inesperada que o viabilize, por improvável que pareça. Mas fica aqui o registo de que, muitas vezes, por mais detalhadamente que planeemos, as histórias acabam por ganhar vida própria e, ocasionalmente, assumir o papel de editoras.