Chavasco

Bronco, grosseiro, mal acabado. O meu pai sempre gostou de usar o termo «chavascal» (lugar desarrumado ou muito sujo; terreno que não presta para searas) e foi-mo pegando ao longo dos anos. Ia publicar hoje a palavra «achavascar» (fazer tosca e grosseiramente; adquirir hábitos e modos de gente grosseira), mas optei antes pela raiz etimológica […]

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A título de despedida

Amanhã volto para Portugal, pelo que aproveito para listar aqui três coisas aleatórias sobre Mostar e a Herzegovina. O mais notável aqui não é a imitação das barras Kinder chocolate, mas o texto linguisticamente inclusivo. Em sérvio, «leite» diz-se mleko, e em croata, mlijeko. Podem arvorar-se como dois idiomas distintos, mas o servo-croata é por

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51,5%

Assim vai avançando o livro. Dois capítulos em duas semanas é bastante bom, e quase me faria ponderar passar outra temporada na Herzegovina, mas a verdade é que, quando cá estive quase dois meses, não fui tão produtivo assim. Cheira-me que foi mais por «culpa» dos capítulos propriamente ditos do que do ambiente, mas o

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Llorenc pictavo-sântone

Não, não cliquei num qualquer gerador de palavras aleatórias. Estava só a revisitar A Essência da Lâmina, onde se podem ler as primeiras frases em Llorenc, o idioma de Laone. E, por curiosidade, fui ver se ainda existia o principal recurso que na altura usei como base fonética para amanhar uma língua que fosse tirante

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Sretan Uskrs

A Quaresma vive-se de forma sui generis aqui na Herzegovina. Os supermercados têm secções com produtos apropriados para a abstinência (que, de resto, estão disponíveis durante o ano inteiro), as igrejas precisam de um rigor quase militar para organizar os horários de confissões, e é preciso ir ao lado oriental (muçulmano) da cidade para se

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